Fotografar em Curitiba
Depois de andar um pouco por Curitiba, era hora de seguir percorrer a estrada da Graciosa rumo à Paranaguá, para finalmente poder ver o painel de Emir Roth (um ‘quase-tio’ e grande artista, nascido lá mesmo). Mas esse não é um ‘painel’ qualquer. Ele fica na Administração do Porto e envolve todo o auditório (cerca de 40 metro de circunferência por 2,5 de altura) e conta a história de Paranaguá, quando os colonizadores portugueses chegaram e os jesuítas começaram a catequizar os indígenas. Emir retratou também o desenvolvimento econômico ligado à agricultura e à pesca e o início da atividade portuária. Uma rica obra de arte! Eis um dos vários Lugares Legais para Conhecer e Fotografar em Curitiba! (Veja AQUI a parte 1)
Logo que chegamos no portal da estrada, o dia estava branco. assim:
Seguimos rumo à Morretes, e eis que o sol nos presenteia pela primeira vez desde que chegamos lá! E em questão de minutos o céu e as cores ficaram assim:
Sim, a estrada é toda em paralelepípedo e o legal é dirigir com calma, fazer umas paradas e apreciar o local e fotografar! (Viu a Fotografar em Curitiba parte 1 dessa viagem a Curitiba?) Até porque a estrada é bem estreita e cheia de curvas…
Chegamos em Morretes. A cidadezinha é um charme! Casinhas coloridas com florzinha na janela, ruazinhas estreitas e charmosas. E pensar que ali era o território dos índios carijós. Não comi o tal do Barreado (prato típico e famoso por lá), pois não fui muito com a cara dele… Dizem que é uma delícia e eu acredito! Tanto é que nem quis tirar a prova! rs O sol estava à todo vapor, e pela primeira vez na viagem senti calor e tiramos as blusas de frio!
Passada ligeira por Antonina, a cidade esquecida. Foi essa a sensação que tive quando passei por lá: de que esqueceram aquela cidade! Talvez por ela ser cheia de casarões antigos e ruas quase sem ninguém. O canto da cidade próximo ao porto parece abandonado! Cenário interessante.
O caminho até o Porto de Paranaguá, vou confessar, não é dos melhores. Além do trânsito intenso de caminhões enormes, o cheiro não é nada agradável. Mas valeu a pena quando chegamos na Administração e vi o tamanho da ‘coisa’! Só estando lá pra ter noção do tamanho e notar a beleza da obra. É de emocionar. Não conheci o Emir, mas minha tia me contou várias histórias da época em que viveram juntos e eu ria demais! Há muito tempo queria conhecer esse painel. Aqui vão alguns pedacinhos dele:
Mais um dia chega ao fim… Era hora de voltar para o hotel…
Na volta pra casa resolvemos dar uma parada no Parque Estadual de Vila Velha, que fica em Ponta Grossa/PR. Lá é onde existem as famosas ‘esculturas’ de arenitos, entre outras coisas.
O lugar é muito bem cuidado. Há diferentes opções de passeios guiados pelo parque. Os monitores são legais e explicam sobre a região, contando histórias e curiosidades.
Foi uma semana e tanto! Gostamos muito de ter conhecido Curitiba. A Graciosa também encantou pela beleza e riqueza histórica. As cidadezinhas de Morretes, Antonina e Paranaguá têm seu charme… o lugar é inspirador!
E assim voltamos, com ótimas lembranças, alguns vinhos e guloseimas e nada de espaço no carro. Era tanta história e foto pra mostrar que deixei o Elton maluco quando cheguei. Mas, ele também faz isso comigo! É de praxe! 😀