A ideia de conhecer a Chapada dos Veadeiros não necessita de muita explicação, uma breve pesquisada na internet pelas fotos e pela história do lugar deixa qualquer um que gosta de fotos com os dedos coçando. Compramos passagens e pagamos as diárias com uns 3 meses de antecedência (uma boa para ganhar algum desconto e não correr riscos de última hora) e definimos os lugares que iríamos (tarefa difícil considerando o leque de opções), enfim, eram 10 dias para clicar e andar na Chapada. =)
Chegamos em Brasília as 9:20h do dia 12/01, alugamos um carro e algumas Superquadras depois deixamos a cidade e acessamos a BR-010, que seria nossa companheira por 272 km e que pouco a pouco ia mostrando a verdadeira cara da Chapada. A vontade era ir parando a cada curva, mas a outra vontade de chegar em Cavalcante acabou vencendo na hora.
Após passar por Alto Paraíso de Goiás faltavam apenas 109 km, mas a paisagem já era outra, se via na prática o ditado que atrás de morro tem morro, bacana também imaginar a vida das comunidades indígenas antes dos bandeirantes chegarem, se o lugar ainda conserva paisagens e lugares exuberantes imaginem como era em 1500?
Por volta de 14:30h chegamos na Pousada Vale das Araras, se já não bastasse o excelente atendimento do pessoal o lugar fica dentro de uma RPPN e com uma cachoeira bem acessível, aliás, chegamos e já fomos nos banhar na Cachoeira São Bartolomeu e claro, aproveitar o resto do dia para algumas fotos.
O caminho até a cachoeira é de 1,5 km passando por um cerrado se recuperando, também com mata mais fechada. Uma trilha suspensa no caminho pareceu uma boa opção para fotografar aves.
Trilha boa, mas a tarde estava até quente e as águas nos chamavam, pouco antes de chegar na Cachoeira uma bifurcação : São Bartolomeu a esquerda e Poço do Buriti a direita, optamos pela direita e voilá, um poço inteiro para nossa alegria.
E o tão sonhado banho:
Descemos então seguindo o curso d´água até chegar na queda e claro, clicando aqui e ali.
Aproveitamos para testar os filtros ND da cultuada marca “Xing Ling”, que considerando o preço até fazem bem o que se espera. Mais sobre nossa experiência com os filtros serão detalhadas num post específico.
Mas nesse dia não descemos na queda principal do São Bartolomeu, preferimos voltar e recarregar as baterias para o dia seguinte, dá-lhe trilha de volta. No momento da foto abaixo a Chris (nem eu) sabíamos o quanto iríamos andar pelas trilhas da Chapada.
Na trilha de volta duas fotografias pedindo para serem feitas.
Saímos para jantar na cidade e paramos numa creperia show de bola ao lado da praça central, pessoal simpático e prestativo servindo um crepe crocante e delicioso. De barriga cheia e coração feliz era hora de voltar para a Pousada, que ficava a 2 km da cidade. Chegamos e na porta e nos luminosos vi que estava no paraíso das borboletas e insetos e que dormir cedo nos próximos dias seria outro grande desafio.
O sono que veio era uma mistura de duas sensações; cansaço mesmo e dormir para passar o tempo logo e podermos conhecer no dia seguinte a famosa Cachoeira Santa Bárbara, que fica num território Kalunga. O plano era esse, mas o que aconteceu foi um pouco diferente, rs…
Respostas de 3
Post excelente, Elton! Adoro relatos de viagens. E que macros incríveis!
Pessoal e o restante , como foi a visita à cachoeira santa bárbara
E a Santa?